Movimentos horizontais da
litosfera e a formação de grandes estruturas geológicas
As grandes estruturas geológicas, nascem,
crescem e morrem, modificando-se continuamente. Mais tarde podem encontrar-se
vestígios dessas estruturas.
v Dorsais oceânicas
Cadeia montanhosa existente no fundo
oceânico. Correspondem a limites de placas oceânicas em afastamento. A região
central da dorsal, devido ao afastamento das placas, encontra-se em distensão,
o que consente a ascensão de magma e erupção de lava que, após solidificação,
origina nova litosfera fazendo com que as placas tectónicas se vão distanciando
lenta e gradualmente uma em relação à outra, dando-se a expansão do fundo
oceânico.
Assim, as rochas do fundo do
oceano junto à dorsal são mais recentes e, à medida que a distância à dorsal
aumenta, as rochas vão sendo cada vez mais antigas.
v Arcos insulares intra-oceanicos
Arcos
insulares são conjuntos de ilhas, a maior parte das vezes vulcânicas, que se
distribuem num ou mais alinhamentos curvos formando arcos com a cavidade
geralmente voltada para o largo.
v Riftes continentais:
Processo que permite compensar a
destruição da litosfera que ocorre nas zonas de subducção. Ocorre um
estiramento da crusta continental, esta fragmenta-se em porções separadas por
falhas normais (o tecto desce em relação ao muro), verificando-se o abatimento
dos blocos correspondentes.
São vales onde predominam falhas de gravidade, com rejeitos normais, blocos deprimidos (graben) e elevados (horst).
v Bacia sedimentar
Bacia
sedimentar é uma formação geográfica que possui formato de uma bacia, na qual
sedimentos se acumulam provenientes da área que a circunda. Estes sedimentos
são soterrados com o tempo e dão origem ao processo chamado de litificação, o
qual forma as rochas sedimentares.A existência destas estruturas geológicas
implica, geralmente, um abatimento da litosfera, designado, de um modo geral,
por subsidência.
v Cadeias montanhosas
Sempre que o
processo de convergência de placas não é equilibrado por um processo de
subducção total, passam a existir esforços compressivos, levando à ocorrência
de processos de deformação que começam por afetar zonas mais frágeis da crusta.
Se a deformação continuar a ocorrer, obtém-se uma verdadeira cadeia de
montanhas.
vCadeias
intracontinentais
Quando a colisão de placas convergentes é contínua, após os primeiros
grandes cavalgamentos, as deformações experimentadas pelas cadeias montanhosas
em formação ocorrem totalmente em zonas continentais, pois a crosta oceânica
foi absorvida, formando-se assim as cadeias intracontinentais.
v Cadeias montanhosas de margem
Ocorrem
quando se verifica a colisão de placas com predominância de esforços compressivos
nos bordos das margens. De acordo com os vários tipos de margem a forma como se
verifica a colisão existem:
-Cadeias de subducção;
-Cadeias de obducção;
-Cadeias de colisão.
Cadeias de subducção:
Ocorrem em situações em que a placa oceânica subducta em relação à placa
continental. Em profundidade dá-se a formação de magma que ascende à superfície
formando uma cadeias montanhosa como é o caso do Andes Peruanos.
Cadeias
de obducção: Ocorre quando a placa oceânica é menos densa
que a continental e esta sofre cavalgamento. É uma situação inversa da
subducção. Um exemplo deste fenómeno é omã (Peninsula arábica).
Cadeias
de colisão: Ocorrem quando se dá uma aproximação e
posterior colisão de duas placas continentais.
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